A Mãe (The mother): responsabilidade, nutrição, proteção, amor.
A idade da mãe não se refere somente à procriação, mas muito mais à idade adulta e tudo o que a envolve: trabalho (ou a falta dele), o convívio e o casamento e/ou separação. A grande passagem evolutiva desta fase é assumir responsabilidade. Como a maternidade nos leva a ficar responsáveis pela vida de um pequeno ser humano, saímos da fase da inconsciência da menina para começar a ficar conscientes da nossa vida nos vários âmbitos do desenvolvimento da mulher.
Dois temas fundamentais que aparecem na fase da mãe, e com os quais nos deparamos, são: a nossa tendência a oferecer nutrição e o instinto materno. Então, a partir daí, algumas perguntas importantes surgem: quanto nutrimos aos outros?; Quanto tempo e energia dedicamos a nós mesmas? Como nutrimos a nossa alma?; Quais são os nossos novos projetos?
Na fase da mãe, a nossa paciência é testada continuamente. Desta forma, prestamos atenção somente nas necessidades dos outros e aprendemos sobre o amor e a compaixão. Se nosso filho cai muitas vezes enquanto está aprendendo a andar, somos pacientes. Então, por que não conseguimos ter o mesmo comportamento quando somos nós que caímos na vida? Por que conseguimos reservar aquela paciência e amor somente para os outros e não para nós mesmas? Como podemos ensinar aos nossos filhos sobre respeito, se não temos respeito por nós mesmas em primeiro lugar?
Muitas vezes nos queixamos do comportamento dos homens, mas, como mães, somos nós que os educamos!
Como é possível ensinar às nossas filhas a se amar, a acreditar nelas mesmas, se não conseguimos fazer isso conosco? Como podemos dizer aos nossos filhos para serem felizes se não conseguimos ser feliz em primeiro lugar? E como esperar que eles achem o caminho, se não conseguimos achar o nosso? Os filhos, além de escutar aquilo que dizemos, observam com muita atenção como agimos e são os primeiros a notar se, entre dois níveis de comunicação, há incongruências.
Antes da decolagem nos aviões, são mostradas as instruções para a viagem. Os comissários de bordo dizem que, em caso de falta de oxigênio, máscaras cairão automaticamente. Se vocês estiverem viajando com seus filhos e ocorrer uma emergência, vocês precisarão usar a máscara de oxigênio em primeiro lugar, para depois ajudá-los.
Como mães, o melhor que podemos fazer para os nossos filhos é nos libertar das crenças limitantes, entender as nossas necessidades, voltar ao centro e entender o nosso valor, desenvolver capacidades e oferecê-las ao mundo. Antes de tudo, precisamos ser mães de nós mesmas!
O martírio e o autossacrifício pensando somente no bem-estar do outro é uma estrada longa que, no final, traz somente depressão e raiva. É importante entender quais são as nossas necessidades e, assim, quando alguém nos perguntar o que queremos, saberemos o que responder.
Observamos as nossas mães, avós e bisavós se comportarem da mesma maneira, então, chegou a hora de mudar, de rever o caminho. A mãe deve ser forte, firme, tenaz e não somente amorosa.
Para cada mãe, mulher e fêmea de qualquer espécie há um grande aliado: o próprio instinto. Mas nós, mulheres, enterramos o nosso instinto sob milhares de anos de condicionamentos. Cada vez mais, pesquisas demonstram que, a pressão exercida pela sociedade sobre a mulher que cuida do lar e dos filhos, é baseada muito mais nos condicionamentos do que na realidade.
Um presente para vocês! Com o objetivo de auxiliar no desenvolvimento pessoal, seguem abaixo algumas perguntas de autocoaching para serem respondidas:
– O que você acha da maternidade? E dos filhos?
– O que você acha do casamento e da convivência diária?
– E dos homens? O que você quer de uma relação sentimental? Quais são as qualidades que você está procurando?
– O que você pensa dos afazeres domésticos?
– O que você pensa de você mesma, do trabalho e da carreira?
– O que você pensa das suas capacidades?
– O que você pensa do mundo do trabalho?
– O que você pensa da sua capacidade de ser economicamente independente?
– O que você pensa sobre merecimento? Segundo quais regras você merece algo ou não? Que tipo de vida (trabalho, relações) você merece? Por quê?
Lembre-se: você é uma mulher fantástica! O importante é acreditar sempre no seu potencial. O poder feminino não é algo que podemos adquirir do externo, pois está presente dentro de cada uma de nós e precisamos estar dispostas a experimentar!
Um abraço fraterno e desejo a todas as mães um feliz dia!
* Bibianna Teodori é Executive e Master Coach, idealizadora e fundadora da Positive Transformation Coaching. Autora do livro “Coaching para pais e mães – Saiba como fazer a diferença no desenvolvimento de seus filhos” e coautora de “Coaching na Prática – Como o Coaching pode contribuir em todas as áreas da sua vida”.
www.bibiannateodoricoach.hospedagemdesites.ws
Sobre Bibianna Teodori
É Executive e Master Coach, idealizadora e fundadora da Positive Transformation Coaching. Autora do livro “Coaching para pais e mães – Saiba como fazer a diferença no desenvolvimento de seus filhos” e coautora de “Coaching na Prática – Como o Coaching pode contribuir em todas as áreas da sua vida”.
Possui larga experiência organizacional e trabalhou por mais de 20 anos como executiva de empresas italianas nas áreas de RH, gestão de mudanças, venda & marketing, unindo competências de liderança e transformação pessoal para aumento de desempenho.
Além da formação na Sociedade Brasileira de Coaching, com certificação pela BCI Behavioral Coaching Institute e pelo ICC International Coaching Council, fez Soul Coaching pela Denise Linn. Tem ainda certificações em Assessments Training (Disc – Motivadores – Axiologia – Valores – Psicologia Positiva), Assessment Traninig (Success Tools), Assessment Training (Universidade Quantum) e especializações em coaching de liderança e aplicado a vendas. É também palestrante internacional. Site www.bibiannateodoricoach.hospedagemdesites.ws