Detectar o lugar exato onde viver, mais que uma aspiração ancestral, é um instinto natural, uma necessidade crucial, humana ou animal.
As mais antigas civilizações ( romanos, chineses, egípcios, celtas e quase todos os povos nômades)
já contavam com métodos específicos ou indivíduos especialmente capacitados para escolher o lugar ideal onde construir suas moradias ou assentar seu acampamentos.
Medições modernas detectaram importantes anomalias geomagnéticas, elevados níveis de radioatividade ou outras alterações geofisicas em lugares marcados por petroglifos, menires e pirâmides, que dessa maneira marcavam a presença de energias que era melhor evitar ou temer.
Mas na arte-ciência e urgência de encontrar o melhor lugar para viver, os chineses foram mais longe que ninguém e há milhares de anos começaram a experimentar com suas varinhas de zahorí, depois a bússola ampliou suas possibilidades e, finalmente, trouxeram à luz uma disciplina que após tantos séculos não apenas continua vigente como se impõe em todo o mundo: o Feng Shui.
O Feng Shui é a antiga arte oriental de criar ambientes harmoniosos a fim de conseguir uma perfeita relação entre o homem, a natureza e o universo.
Segundo a visão do Feng Shui, se é encontrado o melhor lugar para viver e trabalhar, é possivel, então, otimizar os rendimentos, receber energia favorável, conseguir o verdadeiro descanso, melhorar a saúde, desfrutar o amor e alcançar a abundância material e a transcendência espiritual…
A partir dos ensinamentos do Feng Shui, se a residência é enfocada como um corpo vivo, precisamos entender que esse corpo vivo é um todo de matéria e energia. Qualquer moradia.
Matéria e energia, corpo e alma. A matéria que conforma seu corpo, a energia que dá vida a sua alma.
Desde a pedra ou a madeira primitiva até os mais modernos materiais de construção, tudo que dá forma e sustenta a casa faz dela um corpo vivo.
Os fluidos energéticos e eletromagnéticos que a rodeiam e a afetam dão a esse corpo um fôlego vital que pode ser extinto, modificado ou melhorado.
Para começar, existe o piso, o chão sobre o qual deverá ser assentada e fundamentada a construção.
Um chão que pode ser mais firme ou mais fraco, sujeito a movimentos sísmicos e inevitavelmente, sujeito a um campo eletromagnético que, apesar de invisível, não deixa de ser real.
Aqui quero introduzir a Geobiologia, a ciência do hábitat.
Deveríamos definir a geobiologia como a ciência que estuda a relação entre gea, terra – as energias procedentes da terra – e bios, vida – os seres vivos que a habitam.
Talvez fosse melhor chamar esta ciência de “cosmogeobiologia” ou mesmo “domologia”: domus significa morada, residência; e logos, estudo, ciência. O estudo das residências e sua relação com a saúde e os processos de enfermidade é, definitivamente, o trabalho das pessoas que há décadas cultivam essa disciplina.
Sentimo-nos à vontade em nossa casa?
Desfrutamos de boa saúde?
Dormimos e descansamos perfeitamente durante as noites?
Ficamos ansiosos permanecendo muito tempo em casa?
Estamos sofrendo continuamente de transtornos de saúde?
Levantamo-nos destroçados pela manhã sem havermos descansado bem, com as costas doloridas, as pálpebras inchadas e uma sensação de peso na cabeça?
Pode de fato existir alguma relação entre o lugar em que habitamos, os materiais da construção, a orientação da casa ou a presença de rede elétrica, de um lado, e o equilíbrio físico ou psíquico?
Os 50 anos de pesquisas geobiológicas respondem afirmativamente.
Os primeiros fatores de interesse geobiológico são as influências naturais do subsolo, do campo magnético terrestre e dos itens que são encontrados normalmente no relevo da Terra.
A geobiologia prova que as águas subterrâneas e as falhas geológicas , que se situam a diversos metros sob o solo, geram uma influência na superfície que repercute verticalmente e tem a capacidade de alterar o funcionamento celular de uma ou de outra maneira, levando a desequilíbrio metabólico que pode ser expresso, ao longo do tempo, por diversos sintomas.
Dentro deste mesmo aspecto natural, observa-se que o campo magnético terrestre é composto de linhas de forças que possuem um alto padrão vibracional e que cortam o planeta nas direções dos pontos cardeais, a uma distância de aproximadamente dois metros uma da outra.
Os cruzamentos destas linhas são igualmente danosos para o corpo vivo, principalmente para as células.
O cuidado deve ser redobrado se os cruzamentos se situam sobre zonas alteradas por águas e falhas geológicas, situação em que seus efeitos são potencializados.
A exposição por longos períodos de tempo a este tipo de manifestação natural é o que causa problemas.
Estas energias sutis muitas vezes podem estar danificando nosso organismo, sem que possamos sentir. A arquitetura, o solo, o relevo, as condições ambientais, aparelhos eletrodomésticos, formas-pensamento e emoções emitidas, têm um grau de influência muito grande no comportamento e bem estar do ser humano.
Veremos a descrição de algumas radiações nocivas a seguir:
- ONDAS DE FORMA EMITIDAS POR OBJETOS
- LINHAS MAGNÉTICAS DA TERRA – ENTRECRUZAM
- FRATURAS GEOLÓGICAS
- PERCOLAÇÃO DE ÁGUA NO SUBSOLO
- RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS
- ONDAS DE FORMA PSICO-EMOCIONAIS