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Bibianna Teodori

Como ser realizado na vida

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Não existe uma receita ou um passo-a-passo para sermos realizados na vida. O bem-estar e satisfação conosco só existirá quando vivermos do jeito que nos torna felizes, sem seguir regras.

Veja 8 dicas para saber aceitar-se do jeito que você é e se tornar uma pessoa realizada:

1- Abrace aquilo que você é!

A autorrealização não chega um pouco de cada vez. Não aumenta nem diminui. Não é uma meta que conseguimos chegar e nos afastar. Significa confiar na vida, instante por instante. Não é ir para outro lugar. É ficar aqui uma vez por todas!

Sermos realizados é a única missão que temos na vida. Afastar-nos disto significa encontrar dificuldades, problemas psicológicos, patologias psicossomáticas. E não conseguiremos nos sentir realizados perseguindo ideais de vida perfeita, mas aprendendo a ter cuidado com tudo o que nós somos.

2- Você tem um sonho na gaveta?

Temos um projeto de vida: você deve descobrir se o seu se alinha com a sua alma e como achá-lo de volta se o perdeu.

Estamos todos em um caminho: o teu te deixa feliz? Ou te limita?

Vamos buscar a chave para reconhecer se o seu projeto de vida é aquilo que vai te deixar realizado.

Às vezes não sabemos bem o que nós queremos. Sabemos somente o que “devemos”. O que devemos fazer para ter dinheiro no final do mês? Para ter um bom relacionamento a dois? Fazemos ações no automático, calados num papel. Às vezes pensamos querer algo que, na realidade, não queremos realmente e dedicamos muita energia e tempo.

Por exemplo, Lúcia, 30 anos e com um filho de 3, diz continuamente: “Tenho que ser uma boa mãe, tenho que passar mais tempo com ele. Li que é importante passar mais tempo com os filhos. Não brinco suficientemente com ele”. Ela não percebe que ter um objetivo com um filho é o contrário que deixá-lo crescer tranquilo. “Querer ser” uma boa mãe cria uma situação de tensão e ansiedade.

E, assim, quando estiver com o seu filho, vai se perguntar: “É verdade que a mamãe é uma boa mãe? Diz para a mamãe. Depende de você que eu seja uma boa mãe”. Como se fosse o filho que deveria se preocupar em respeitá-la. Isso complica um processo que, se fosse deixado se desenvolver espontaneamente, funcionaria por conta própria.

Lúcia não é a única. Julia sofre há alguns meses de insônia. “Deveria dormir oito horas. Se durmo quatro é um problema”. E, se a deixando acordada, o cérebro estivesse ativando novos estados energéticos para que ela desse um “pulo”? Os distúrbios chegam para nos dizer algo. E se o seu objetivo imprescindível fosse o de ser eficiente? Nunca descobriria!

3- Abra as portas!

Manuela, 40 anos, é casada e há 20 tem um grave sobrepeso. “Deveria emagrecer. Fico sempre derrotada, não sou forte o bastante”. Mas, com a gordura, ela construiu uma grande proteção. Por que não percebe? Por que ela não consegue enxergar isto? Ao invés de se dar um objetivo, quer a todo custo destruí-lo?

Ela perceberia que não teria a necessidade de construir proteções a seu redor se dentro dela não tivesse, como a alma de uma matrioska (também conhecida como “boneca russa”, a matrioska é caracterizada por reunir uma série de bonecas de tamanhos variados que são colocadas uma dentro das outras), uma pequena parte dela mesma indomável, escondida e que não quer ceder. Portanto, ela não é fraca como pensa. É muito forte, mas usa a própria força para resistir. Por quê? Se ela se perguntasse isto, muitas estradas se abririam para que pudesse evoluir e se realizar. Mas, ao contrário, segue percorrendo outra estrada, aquela de querer ficar “magra”, permanecendo ali, parada.

E o que dizer de Renata, que tem o sonho de encontrar o príncipe encantado? Uma pena que todos os homens que ela encontra sejam falsos príncipes: antes gentis, depois miseráveis e, por fim, até ladrões.

O que ela está vendo? Será que não o encontra porque o príncipe azul em si é uma mentira?

Naquele sonho Renata projeta algo – qualidade, aspirações, paixão – que são dela, mas que delega. Reconhecer e vivenciar esse sonho é o seu verdadeiro caminho, não o de achar a pessoa ideal para poder se espelhar.

A vida chama constantemente, nos chama. Lúcia, Manuela, Renata. Você deve responder. É este o seu “projeto”? Ou você é alguém que vive o projeto de outra pessoa? De seu não tem nada, é uma energia que é colocada em você, mas vem de fora. O que você está vendo?

O que você não está vendo? Se você se enxerga numa vida pré-organizada (tenho que me formar em medicina, preciso casar, preciso resolver os problemas com o meu marido…) você não vê a vida que está acontecendo agora. O projeto pré-organizado não deixa isto acontecer.

Antes de tudo é preciso demolir estes ideais se você quer ver o que a vida está fazendo com você.

4- Chegou a hora de tocar a tua “melodia”

Tem uma orquestra que está esperando por você para tocar o teu espírito. Não repetir aquilo que todos os outros fazem. Quando você consegue escutar a trilha sonora da sua vida, descobrirá que improvisar é lindo. Assim, você será livre para errar e aprender.

Por que ficamos doentes? Muitas vezes porque queremos recitar uma personagem, nos bonificando de certos aspectos que não conseguimos nos integrar. Personificamos uma versão melhorada daquilo que somos. Mas é melhor que nós o digamos. Deveríamos, ao invés, aprender que não é a presença de lados obscuros o problema, mas sim, recusá-los.

Os quilos na alma. Quantas mulheres aderem ao estilo e ao modelo de um companheiro, uma amiga, um chefe, um pai, mesmo que a alma deles queira que sigam em outra direção? E se não chega como rebelião, chega como problema de saúde, com o único escopo de reconduzir a alma a tocar a própria melodia.

Pensamos na gordura, nos quilos a mais. O que seria a gordura? Um invólucro macio que nos ajuda a amortizar os duros golpes da vida? Se você não silenciar as influências externas, não fluíra com a energia criativa que te leva a sair do pensamento coletivo. Chegarão os problemas para te lembrar que, na orquestra da vida, a alma é somente o compositor. E como uma pequena matrioska escondida nos segredos da sua alma ela, a sua parte indomável, te levará ao renascimento. Começará a cuidar da sua alma fazendo algumas coisas para ela e não para os outros.

5- Pergunte-se: para quem eu estou fazendo isto?

O primeiro passo é criar um espaço entre você e aquilo que você não ama.

Quando pensamos saber tudo de nós e do mundo, nos sentimos perdidos em alguns momentos. É o nosso lado obscuro. Pode se apresentar em forma de sofrimento, patologia, dor. As convenções antigas passam a ser superficiais, reflexos do mundo externo. Isto ajuda a lavar a alma.

Quem é você? Por que está aqui? Quais são suas crenças sobre a vida? Acredito que dentro de nós exista um poder capaz de nos dirigir para um relacionamento perfeito, uma saúde perfeita, uma carreira que pode nos trazer prosperidade. É importante, em primeiro, lugar acreditar na possibilidade de que exista esta perfeição.

Entenda que não é a sua mente que controla as situações. Você está no controle de sua mente.

6- Você não é isto e não é aquilo

Segundo passo: libertar-se dos papéis e abrir sua mente.

As energias da vida te levam a fazer as escolhas certas. Mas, se você pensa em si de um jeito comparado aos modelos e deveres, os papéis que te limitam são negativos. Então, as escolhas podem ser erradas também. Quando você se torna consciente, expande o seu pensamento e crenças e, assim, o amor flui livremente. Todas as crianças aceitam as mensagens dadas por seus pais. Elas acham que se não obedecerem, não serão amadas. Todavia, essas ordens espelham somente a ideia de outra pessoa sobre o que era ou não aceitável, não tendo nada a ver com seu real valor interior. As mensagens da infância contribuem muito para aquilo que acreditamos ser verdadeiro, o nosso diálogo interno.

Comece a prestar atenção ao que você diz. Quem é você? O que veio aprender e ensinar neste mundo? Temos um propósito. Somos muito mais do que nossas personalidades, problemas ou doenças. Mais que nossos corpos. Somos luz, vibração, amor e espírito. Possuímos o poder de viver uma vida com propósito e significado. Se não nos amarmos, a vida terá pouco sentido. Se nos amarmos, a vida será um presente maravilhoso, pleno de energia.

7- Escute a vida sem corrigi-la

Há uma música somente sua que está tocando sem que você saiba. Quando você deixar silenciar as interferências, conseguirá perceber. Pare de querer corrigir os eventos e comece a percebê-los sem fazer comentários. Cada um fará ressonar em você as notas certas, produzindo naturalmente as substâncias: uma química do bem-estar, que pode lhe deixar encontrar o que é bom para você.

8- Ame-se

Lembra-se da última vez em que esteve apaixonado? Seu coração parecia estar em êxtase. Que sensação! Então por que não nos apaixonamos por nós? O mesmo acontece quando você faz deste um relacionamento incrível.

Saber escutar sua intuição, enxergar oportunidades, amar-se. São atitudes fundamentais para se sentir realizado em todos os aspectos da vida. Permita-se ouvir a voz que vem de dentro, corra atrás de seus sonhos e não se importe com a opinião alheia. Viva do jeito que te faz feliz!

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Bibianna Teodori

Executive e Master Coach, idealizadora e fundadora da Positive Transformation Coaching. Autora do livro “Coaching para pais e mães – Saiba como fazer a diferença no desenvolvimento de seus filhos” e coautora de “Coaching na Prática – Como o Coaching pode contribuir em todas as áreas da sua vida”.

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Bibianna Teodori

Executive e Master Coach, idealizadora e fundadora da Positive Transformation Coaching. Autora do livro “Coaching para pais e mães – Saiba como fazer a diferença no desenvolvimento de seus filhos” e coautora de “Coaching na Prática – Como o Coaching pode contribuir em todas as áreas da sua vida”.

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